O mapeamento do genoma humano é uma paradigma para a ciência. Além de impactar no conhecimento, pode mudar o curso da medicina, com um enfoque personalizado e ênfase no preventivo. Como os hallazgos que abrem novas avenidas de pensamento, desertou a atenção sobre os riscos éticos. Pergunta-se de é ético que se revele a um indivíduo que poderia chegar a padecer de uma enfermidade incurável, o que impactaria negativamente sua qualidade de vida. Quem terá acesso à informação genética? Desde o início do processo de mapeamento do genoma humano se colocou a necessidade de assegurar a privacidade da informação genética. Torna-se necessário situar a discussão num contexto mais amplo, pois se criam mitos que é importante enfrentar. É essencial semear a confiança promovendo que a comunidade científica, junto com os diferentes setores da sociedade, realizem um debate aberto sobre os aspectos positivos e negativos de cada nova tecnologia que derive do genoma humano.